𝓐𝓲𝓷𝓭𝓪 𝓠𝓾𝓮 𝓝𝓲𝓷𝓰𝓾é𝓶 𝓥𝓮𝓳𝓪
Em meio ao lampejo azul da escuridão Ah um abismo de sentimentos Onde o silêncio grita mais alto que qualquer som Entre as sombras ela flutua -uma água-viva reluzente Levada pela correnteza Com sussurros calmos Deslizando pela pele translúcida Bolhas de saudade flutuam ao seu lado Lembrando-a do que um dia já foi Mas mesmo entre as sombras e a luz, A água-viva segue Pulsando sem querer ser vista Outrora, com seu brilho cristalino Deixa marcas de amor e sentimentos Por onde passa Assim, sua invisibilidade Pode ter um mínimo de significado